Centro de Treinamento da Novatec
Data: Em breve!
Horário: A definir
Carga horária: 6 horas
Valor do investimento:
Primeiro lote: em breve
Segundo lote: em breve
O pagamento pode ser parcelado em até 12x, mas a quantidade de parcelas permitidas é definida pela bandeira do seu cartão.
Instrutor: Gedeane Kenshima
Sobre o Curso Soldagem Eletrônica – Prática de diversos circuitos eletrônicos
O Curso Soldagem Eletrônica é uma introdução para utilização de soldagem em circuitos eletrônicos. O participante fará uso de ferro de solda, solda em fio (estanho), sugador de solda, dentre outras ferramentas, para soldar diversas placas: Franzininho, Drawdio, O Mestre Mandou e Atari Punk Console. A placa Franzininho é uma versão do Arduino mais enxuta, criada por Fabio Souza. A proposta dessa placa é que todos possam fazer seu próprio Arduino. Trata-se de um projeto Open Source. As placas Drawdio, Mestre Mandou e Atari Punk Console, são placas desenvolvidas por Maurício Jabur (Mau Maker), que envolvem sons e cores, para circuitos interativos. Algumas delas são placas de expansão para Arduino.
Material de apoio: Slides + Livro Primeiros Passos com Soldagem (cada aluno ganhará um exemplar)
Objetivo
– Conhecer técnicas de soldagem eletrônica
– Identificar componentes eletrônicos e principais ferramentas de soldagem.
A quem se destina esse curso
Todos que tiverem curiosidade de aprender a soldar uma placa de circuito impresso na prática..
Pré-requisitos
Ter curiosidade para aprender a soldar.
Conteúdo
1. Apresentação dos participantes e facilitadora
2. O que é soldagem
2. 1 Aprender sobre diferentes tipos de solda
2.2. Conhecer os principais tipos de ferramentas
2.3 Conhecer equipamentos de segurança
3. Praticando com ferro de solda
3.1 Minha primeira emenda em fios
3.2 Soldando meus primeiros componentes
4. Drawdio: o lápis que canta
4.1 Reconhecendo os componentes eletrônicos
4.2 Mãos à obra: prática de solda com a placa Drawdio
4.3 Limpeza e finalização da soldagem
5. Atari Punk console: Sons de game antigo
5.1 Reconhecendo os componentes eletrônicos
5.2 Mãos à obra: prática de solda com a placa Atari Punk console
5.3 Limpeza e finalização da soldagem
6. O Mestre mandou: Jogo Genius
6.1 Reconhecendo os componentes eletrônicos
6.2 Mãos à obra: prática de solda com a placa O mestre mandou
6.3 Limpeza e finalização da soldagem
7. Franzininho – soldando meu primeiro Arduino
7.1 Reconhecendo os componentes eletrônicos
7.2. Mãos à obra: soldando uma placa Franzininho
7.3 Limpeza e finalização da soldagem
8. Configuração da Franzininho
8.1 Gravação de bootloader
8.2 O “Hello World” com a Franzininho
Benefícios
– Coffee breaks
– Internet wireless
– Slides + Livro Primeiros Passos com Soldagem
– Certificado impresso
Instrutora
Gedeane Kenshima: professora no curso Técnico em Eletrônica da ETEC Albert Einstein. Mestranda em Automação e Controle de Processos, Engenheira de Controle e Automação e Técnica em Automação Industrial, todos pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP). Pesquisadora no LABORE (Laboratório de Robótica e Reabilitação do IFSP). Hobbista e Maker, realizou projetos, palestras e oficinas nas áreas de Arduino, Wearables voltados para entretenimento, Internet das Coisas e Mulheres no mundo Maker. Colaboradora do Site Instituto Newton C. Braga.
Curso grátis de eletrônica: soldagem de componentes
A soldagem é uma prática bastante conhecida dos técnicos de refrigeração, mas não a de componentes eletrônicos. Por isso, é importante aprender pois cada vez mais os equipamentos de refrigeração vêm com placas e circuitos eletrônicos. A primeira coisa a fazer é ir a uma loja de material eletrônico e adquirir o seguinte:
Ferro de soldar de 40 watts;
Sugador de solda;
Rolo de solda para eletrônica (a mais fina);
Placa universal de circuito impresso;
Resistores (qualquer valor) de 1/4 ou 1/8 W;
Capacitores de poliéster, qualquer valor;
Transistores BC548 ou similar;
Alicate de corte e alicate de bico;
Garra jacaré tamanho pequeno.
Os valores dos transistores, capacitores e resistores acima não são importantes. Pode comprar os mais baratos que encontrar. Serão usados apenas no treinamento de soldagem e dessoldagem. A figura abaixo mostra alguns dos componentes e ferramentas descritos acima.
Material para treinamento de soldagem. Transistor;
Capacitores;
Resistores;
Garras jacaré;
Placa universal;
Solda;
Ferro de soldar;
Sugador de solda.
Soldagem de componentes
Ligue o ferro de soldar e espere cerca de 1 minuto até que esteja na temperatura ideal. Para verificar se a temperatura está boa, encoste a ponta do fio de solda na ponta do ferro de soldar. A solda deverá derreter com facilidade. Vamos começar soldando um resistor.
Coloque o resistor encaixado em dois furos da placa universal de circuito impresso. Feito isso, aqueça com a ponta do ferro de soldar o terminal do resistor e o cobre da placa de circuito impresso. Ambos devem ser aquecidos para que a solda possa derreter facilmente. Encoste agora a ponta do fio de solda na junção aquecida entre a placa e o terminal do resistor. Mantenha o tempo todo a ponta do ferro de soldar também encostando nessa junção. A solda deverá derreter uniformemente. Afaste o fio de solda e depois o ferro de soldar. Dentro de aproximadamente dois ou três segundos a solda estará sólida. Use o alicate de corte para retirar o excesso do terminal do resistor que sobrou.
Treine a soldagem com os resistores e com os capacitores. Não exagere na quantidade de solda. Deve ficar uma quantidade semelhante que você observa nos circuitos elétricos. Não sopre a solda para que esfrie. Espere três segundos e a solda esfriará sozinha. Não mova o componente enquanto a solda ainda não estiver solidificada.
Soldagem de um resistor
Na soldagem de transistores você dever tomar um pouco mais de cuidado, pois são muito sensíveis ao calor. Se o ferro de soldar ficar encostado em seus terminais por mais de cinco segundos poderá danificá-lo. Para reduzir o calor no transistor (o objetivo é esquentar apenas a parte que será soldada) prenda uma garra jacaré no terminal do transistor que estiver sendo soldado, do outro lado da placa, como indicado na figura abaixo.
Soldagem de um transistor
Quando for realizar uma soldagem “para valer”, lembre-se que a maioria dos componentes possuem polaridade, ou seja, uma posição correta para encaixe. Normalmente existe alguma indicação da posição correta na placa de circuito impresso. Se não existir tal indicação anote a posição correta antes de retirar o componente defeituoso, para que o novo componente seja posicionado com a polaridade correta. Alguns componentes simplesmente não funcionam se forem soldados de forma invertida (Ex.: diodos, LEDs). Outros podem ser permanentemente danificados pela inversão (transistores, capacitores eletrolíticos, chips).
Dessoldagem de componentes
A dessoldagem é um pouco mais fácil no caso de resistores, capacitores, diodos e transistores. No caso de chips é mais difícil devido ao grande número de terminais. O sugador de solda possui um êmbolo de pressão que remove a solda derretida dos circuitos. A figura da próxima página mostra como operá-lo.
Primeiro pressione o seu êmbolo, depois aproxime o seu bico da solda derretida e pressione o botão para que o bico sugue a solda. O sugador puxará a solda derretida para o seu interior. Aperte novamente o êmbolo para que possa expelir a solda retirada, já no estado sólido.
Arme o sugador de solda pressionando o êmbolo para baixo e deixando-o pronto para sugar. Encoste o ferro de solda quente no ponto de solda que você quer remover. A solda deverá derreter. Se estiver difícil de derreter, coloque um pingo de solda nova na ponta do ferro de soldar para facilitar a condução térmica, derretendo mais facilmente a solda da junção a ser desfeita. Sem tirar a ponta do ferro de soldar, encoste o bico do sugador (figura abaixo) na solda derretida e dispare. Se o componente não ficar totalmente solto, encaixe uma chave de fenda e puxe-o levemente, usando a chave como alavanca. Encoste agora o ferro de soldar novamente no terminal e o componente sair com facilidade.
Usando o sugador de solda
Dessoldando componentes
É desaconselhável a dessoldagem de chips por principiantes. Além de ser uma operação muito mais difícil, os chips são extremamente sensíveis à temperatura. Sua soldagem e dessoldagem deve ser feita apenas em laboratórios especializados, equipados com uma estação de soldagem profissional.
Soldagem manual: a importância na carreira do Engenheiro Eletrônico
Uma boa solda para os seus projetos, sejam acadêmicos ou profissionais, economizam horas de desenvolvimento e refletem na robustez e durabilidade do produto.
Uma solda mal feita (solda fria) pode ocasionar vários problemas como o não funcionamento do circuito, um comportamento não esperado e em casos mais graves implicar na queima do componente mal soldado e até outras partes do circuito. Esse tipo de solda pode ser identificada visualmente, porém existem outras que não são visíveis a olho nu e para identifica-las é necessário realizar um teste de continuidade.
Quer saber mais sobre o assunto e a importância dele para o mercado? Confira os tópicos abordados neste conteúdo e continue lendo:
A solda manual na indústria
Conheça a IPC
Qual a importância de saber realizar uma solda profissional para o mercado?
Na graduação de Engenharia Eletrônica
A solda manual na indústria
Na indústria eletrônica existem basicamente três tipos de linha de soldagem, a soldagem de componentes PTH (componentes que atravessam a placa), componentes SMD (componentes de superfície) e a soldagem manual. Esta última é a mais empregada em etapas de prototipagem e em partes específicas de montagens complexas.
Em um primeiro momento pode parecer que um sistema de soldagem manual é menos confiável que um processo mecanizado, mas existem algumas etapas da montagem ou mesmo alguns produtos como circuitos aviônicos, militares e de suporte a vida que, por vezes, são estritamente montados a mão, pois um processo automatizado não consegue realizar de forma confiável, seja pela sensibilidade da placa e componente, pela posição dos componentes e pelo aspecto de sensibilidade de percepção humana da operação.
O processo de soldagem eletrônica pode se tornar tão complexo quanto se precise para chegar ao resultado esperado. Ao contrário do que uma pessoa leiga possa pensar, soldar componentes eletrônicos em uma placa é uma ciência muito avançada, que envolve elementos que não são perceptíveis a olho nu, mas que refletem diretamente no funcionamento do equipamento.
A escolha da liga de solda, o controle da temperatura e tempo, o tipo de fluxo, a técnica de soldagem que será utilizada, são fatores importantes para a qualidade das ligações químicas que são formadas durante o processo de soldagem, as quais formam a conexão eletromecânica entre os terminais dos componentes e as trilhas de cobre da placa de circuito impresso.
Conheça a IPC
Do ponto de vista de uma solda manual, uma boa solda é aquela que segue alguns critérios como limpeza da área a ser soldada antes e depois do processo, liga adequada, temperatura correta do processo, o uso da ponteira que atenda a atividade fim, tais procedimentos são expressamente recomendados pela IPC .
É impossível falar de solda eletrônica e não citar a IPC. A IPC é uma associação que presta suporte a indústrias eletrônicas, sendo responsável pela elaboração de normas e treinamentos no setor. É referência internacional em normas de soldagem eletrônica e boa parte do meu conhecimento nesse setor provém da minha certificação IPC.
Qual a importância de saber realizar uma solda profissional para o mercado?
Enquanto engenheiros eletrônicos, a indústria espera que sejamos capazes de conhecer os elementos da cadeia de desenvolvimento e produção de placas eletrônicas. Portanto, é necessário saber identificar e retirar do processo todas as variáveis indesejáveis que podem resultar em interpretações erradas, imprecisas ou mesmo invalidação da ideia.
Nesse sentido, é esperado que o engenheiro eletrônico tenha conhecimentos avançados em soldagem, e que possa identificar inconsistências no processo, como soldas frias.
O profissional precisa estar preparado para saber prototipar sua ideia, escolher a liga adequada, acompanhar e configurar linhas de produção, conduzir testes de durabilidade e eficiência, encontrar falhas e propor soluções. Também é esperado que o engenheiro tenha a habilidade de treinar sua equipe para obter o melhor resultado.
Em um mundo cada vez mais industrializado, um defeito na linha de produção pode significar milhões em perdas. Um simples parâmetro de soldagem configurado ou executado de forma errada pode causar prejuízos incalculáveis no sentido financeiro que refletem em retrabalho ou recall, no sentido de risco a vida de quem usa o produto, bem como arranhar a reputação da marca. Portanto, o engenheiro precisa ser criterioso e responsável ao escolher as métricas do processo.
Na graduação de Engenharia Eletrônica
Durante o curso de engenharia, nós alunos, temos a oportunidade de vivenciar muitos projetos práticos. Ao acompanhar o desenvolvimento destes projetos, pude perceber, que muitos protótipos não funcionavam, por defeitos relacionados à inexperiência do aluno na construção de placas, como soldas mal feitas e placas mal corroídas.
Para muitos, o desenvolvimento destes protótipos é o primeiro contato com soldagem, portanto são falhas esperadas. Por isso, o acesso dos alunos ao conhecimento específico é necessário para melhorar seus resultados.
Nesse sentido, há algum tempo eu tinha a ideia de passar o que eu sabia, mas de uma forma organizada, mais formal. A oportunidade surgiu durante o tempo que fiz parte da Quark’s Up em 2018.
Nesse período, iniciei junto com minha equipe um projeto de Treinamento em solda PTH e SMD . O curso começou tímido e aos poucos foi sendo estruturado, os membros da empresa foram qualificados para garantir a continuidade do projeto.
Foi uma excelente oportunidade de compartilhar minha experiência junto aos alunos e perceber que o conhecimento transmitido impactou diretamente no aproveitamento da graduação.
Para os alunos, poder realizar seus projetos sem dúvidas ou margem de erro, no que diz respeito a solda, é um grande passo para o desenvolvimento do protótipo.
Hoje não faço mais parte desse grande time, porém tenho muito orgulho do legado que deixei, e pra quem quer saber na prática como é realizar uma solda em PTH ou SMD, fique atento aos calendários de Treinamento de Solda da Quark’s Up.
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